Como sempre, tenho uma ordem caótica de leitura, guiada pelo que me atrai no momento em minha biblioteca, ou pelo que me chega às mãos por um empréstimo ou presente amigo. Assim, depois de fragmentariamente me dedicar à odisséia joyceana (com a ajuda do Nabokov, que na sequência li em romance), passei um tempo com ótimos quadrinhos, ficando cada vez mais fã da dupla Gaiman-McKean. Tudo isso, porém, foi cruzado com a leitura de contos e de textos técnicos para a montagem de material acadêmico do próximo semestre (o mais recente, de ontem, foi Lector in fabula, do maravilhoso Eco). Agora, estou submersa na história da arte do Gombrich, que tem pretensões bem didáticas, mas é boa para suavizar as reflexões. O próximo passo nessa área será A transfiguração do lugar-comum, de Arthur C. Danto, mas isso vem depois. Por enquanto, devo continuar também com poesia, e escolhi (ou fui escolhida por) uma caótica autora, Sylvia Plath. Chegou a hora do Ariel, que ganhei do Pedro no Natal de 2007. Os poemas são lindos e fortes e têm uma sonoridade que exige a leitura no original. A edição bilíngue tem me facilitado a tarefa, e aos poucos me alegro ao perceber que tudo fica mais fluido.
A disturbance in mirrors,
The sea shattering its grey one -
Love, love, my season.
The sea shattering its grey one -
Love, love, my season.
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